domingo, 14 de abril de 2024

Polinizadores nas Piracantas

 Depois de tantos fim de semana seguidos de chuva, e sem poder fazer nada, com a chegada do sol e do calor, ontem, aproveitei para levantar cedo e aparar a sebe de heras na frente da casa que, diga-se, dá sempre o seu trabalho para uma só pessoa. Primeiro aparar na frente e, depois, aparar por cima. De tarde comecei a aparar a relva em frente da casa, que estava mesmo muito alta - a propósito, acho que preciso comprar um novo corta-relva, logo verei diferentes possibilidades. 

E hoje, domingo, pouco depois das 8h da manhã, já andava a aparar a relva e erva do monte, para depois poder começar a aparar a sebe. 

E piracantas expõem milhares de pequenas flores brancas e, ao seu redor, centenas de insectos, com destaque óbvio para as abelhas. 







sábado, 6 de abril de 2024

Notícias de Árvores Pelo Mundo - Stumpy, a Cerejeira Japonesa, dará Flor Pela Última Vez

"Stumpy tornou-se popular em 2020 depois de um utilizador do Reddit brincar que a árvore estava tão morta como a sua vida amorosa. Nos últimos quatro anos, a popularidade da árvore cresceu porque sobreviveu às inundações diárias do Rio Potomac, e de certa forma, tornou-se um símbolo de resistência.


"Os fãs de Stumpy lamentam enquanto são feitos apelos para replantar a amada cerejeira. O Serviço de Parques Nacionais disse que está demasiado danificada para sobreviver. "Decadência avançada" significa que não sobreviveria, diz o Serviço de Parques. Mas os seus rebentos vão perdurar.

À medida que os fãs da mais conhecida cerejeira da Bacia do Tidal lamentam a sua iminente morte, muitos questionam: Porque é que Stumpy - a famosa árvore em forma de cepo - não pode ser salva?

Os leitores que comentaram um recente artigo do Washington Post sobre o assunto sugeriram replantar a árvore com "uma retroescavadora", "um par de homens com pás" e "voluntários". A cerejeira oca no lado sul da bacia será removida pelo Serviço de Parques Nacionais esta primavera durante a construção de um novo dique para prevenção de cheias. Aproximadamente 150 cerejeiras serão cortadas durante o projeto.

Mas o Serviço de Parques está firme nos seus planos - o que levantou uma questão entre os fãs da árvore: Porque é que a árvore não pode ser transferida para terreno mais alto?

"Embora em alguns casos as árvores possam ser transferidas com sucesso, a probabilidade de que Stumpy não sobrevivesse à mudança, combinada com o custo, exclui a transplantação como uma alternativa viável. O tronco está em estágios avançados de decomposição", disse Matthew Morrison, um arborista do Serviço de Parques Nacionais, num email para o The Post.

Transplantar a árvore para um novo local "não seria propício ao seu sucesso. Seria duvidoso que as partes lenhosas do ramo superior, do tronco e/ou das raízes permanecessem intactas sem fratura durante o processo", acrescentou Morrison.




"A árvore tem sido há muito vítima de inundações duas vezes por dia, queimaduras solares, solo compactado e fungos, e já está num que os botânicos se referem como 'espiral de mortalidade'", disse Mike Litterst, porta-voz dos Parques Nacionais do National Mall e Memorial, num email. "Devido à perda de integridade estrutural e ao seu estado extremamente enfraquecido, Stumpy simplesmente não sobreviveria a uma tentativa de movê-la."

Recordando Stumpy

Esta primavera, a árvore Stumpy passará o testemunho ao mascote Stumpy, que celebrará o seu espírito durante futuras corridas da Credit Union Cherry Blossom, incluindo corridas este fim de semana.

"Embora os organizadores das corridas da Credit Union Cherry Blossom, juntamente com legiões de devotos, fiquem tristes por ver Stumpy partir, a missão de Stumpy, o Mascote, é garantir que Stumpy não seja esquecido nos anos vindouros", disse Phil Stewart, diretor das corridas de cerejeiras, num email.

E no sábado, o mascote Stumpy também aparecerá no jogo "Blossoms and Baseball" no Nationals Park. Stumpy juntar-se-á aos Presidentes em Corrida para cumprimentar os fãs antes do jogo dos Nationals e fará uma participação especial na Corrida dos Presidentes no meio da quarta entrada.

Portanto, enquanto a árvore desaparecerá da Bacia do Tidal esta primavera, a imagem de Stumpy continuará viva. E pequenos clones de Stumpy, produzidos a partir dos seus rebentos, serão plantados em D.C.

Se quiser visitar Stumpy a árvore antes que desapareça, pode fazê-lo durante o Festival Nacional das Cerejeiras em Flor, que dura até 14 de abril. Stumpy está localizado a oeste do Jefferson Memorial".

(retirado do Washington Post de 6 de abril de 2024)

Continuam a Aparecer Salamandras

Ano após ano, lá vou encontrando salamandras cá em casa. Esta bebé encontrei, novamente junto ao portão. Vá lá saber-se porquê, este é um sítio onde, já por mais que uma vez encontrei salamandras. 







domingo, 10 de março de 2024

Granizo na Cycca

Janeiro e fevereiro foram os meses mais quentes de sempre. Março entrou chuvoso e frio e pintou de branco os cenários habituais como a Serra da Estrela. Aqui pela terrinha as temperaturas máximas andam pelos 13º e, de vez em quando, cai uma tromba de água ou saraivada, como se vê aqui pelo gelo acumulado na cyca. 


domingo, 3 de março de 2024

Agricultores que Não Compram o Discurso Anti-Ambiental

"A criadora de gado Laura Martínez, de 31 anos, tem comparecido às manifestações de protesto com os seus colegas do campo porque partilha muitas das reivindicações, mas não aquelas que visam relaxar as medidas ambientais que afetam as explorações agropecuárias. "Não faz sentido falar em remover a Agenda 2030 [acordo das Nações Unidas sobre desenvolvimento sustentável] ou em não reduzir o uso de pesticidas. Dependemos do ecossistema e se o destruirmos, não sei como vamos sobreviver", afirma. 

Com ela, outros agricultores consideram um erro atribuir os problemas que o setor enfrenta às exigências ambientais impostas pela Europa para aceder aos apoios da PAC (Política Agrícola Comum). Ou responsabilizar o Pacto Verde, a estratégia da UE para alcançar a neutralidade climática em 2050, que estava prevista para o futuro e que visava reduzir para metade o uso de pesticidas, herbicidas, inseticidas..., um ponto que foi interrompido. Outra questão, alertam, é a forma como Bruxelas pretende implementar estes requisitos, o que pode levar ao desaparecimento das pequenas explorações devido à sua incapacidade para se adaptarem às mudanças.

Antonio Feliu, um agricultor maiorquino de 55 anos, também foi visto nas concentrações de protesto, "porque as pessoas do campo vivem mal" e devido à concorrência desleal e à excessiva burocracia com que se deparam. Mas, ao mesmo tempo, defende que o caminho a seguir é o da agricultura sustentável, que pratica na sua exploração agropecuária, composta por várias quintas que totalizam 100 hectares (o tamanho médio de uma exploração em Espanha ronda as 44 hectares, indica o Ministério da Agricultura). Nestas, cultiva frutas em modo biológico e cria vacas, porcos, cabras, ovelhas, galinhas e coelhos, que vende a particulares, cooperativas, restaurantes ou grossistas.

A de Feliu é uma das 914.871 explorações agrícolas que existiam em Espanha em 2020, menos 7,6% do que o censo de 2009, das quais cerca de 650.000 recebem prestações económicas da PAC, indica o último censo agrário publicado há dois anos.

A Feliu agrada-lhe "ter o campo bem cultivado, sem porcarias nem herbicidas. Não quero contaminar a água que vamos beber, nem a planta que depois vendemos, não é a minha filosofia de vida". Com este caminho traçado, assegura que "as medidas ambientais da PAC não podem ser suavizadas porque são insuficientes". Embora acrescente imediatamente: "Dizem que a PAC é sustentável e isso não é totalmente verdadeiro porque apostam nos grandes proprietários e na produção intensiva".


Mas a pressão das manifestações de tratores está a surtir efeito e a Europa está a ceder terreno na agenda verde. Bruxelas está a estudar tornar voluntárias 4 das 10 práticas contempladas nas Boas Condições Agrárias e Ambientais (BCAM), indispensáveis para receber os apoios da PAC, que afetam a rotação de cultivos, a manutenção dos solos ou a superfície que deve ser deixada em pousio. "Quase 55% das explorações ficariam isentas dessa condicionalidade", apontou o ministro da Agricultura, Luis Planas, após a última reunião com as principais organizações do setor, na quarta-feira.

O principal problema são os acordos de livre comércio e de concorrência desleal de outros produtos externos, mas estas protestos não devem ser silenciadas através da revogação das mínimas normas ambientais existentes", explica Helena Moreno, responsável pela agricultura da Greenpeace.

Um retrocesso que também é denunciado pela coligação Por uma PAC Alternativa, formada por criadores de gado, agricultores e ONGs ambientalistas, entre outros. "Se isto continuar assim, a PAC mais verde da história [da atual de 2023 a 2027] nem sequer chegará às obrigações de 2014", afirmam. Naquela altura, contemplava-se a manutenção de pastagens permanentes, a diversificação de culturas, o incentivo a espaços para proteger solos e a preservação da fauna selvagem que poliniza e combate pragas.

A PAC apenas exige manter sem produção 4% da superfície agrícola

As consequências

A preocupação ambiental não é exclusiva dos agricultores que cultivam de forma biológica. É o caso de Santiago Pérez, de 52 anos, que explora 60 hectares no Campo de Cartagena (Murcia), onde produz duas colheitas (alface e batata), conforme permitido pela legislação local. A experiência ensinou-lhe que "hoje estamos a sofrer as consequências das más práticas agrícolas porque se introduziu muito nitrogénio no solo".

Neste caso, as sequelas tornaram-se visíveis no mar Menor, que perdeu o seu equilíbrio e sofreu duas crises com milhares de peixes mortos devido, principalmente, à acumulação de nitratos usados como fertilizantes.

Utilizar os mínimos fitossanitários "é o melhor para o manejo do produto e para vender qualidade", assegura o agricultor que exporta parte da sua produção. Cerca de 15 dias antes da colheita, Pérez não aplica substâncias químicas, o que evita a sua presença. Também mantém quase metade do seu terreno em pousio com o objetivo de recuperar a terra. O descanso do solo é uma das medidas que a PAC considerava obrigatória e que foi reduzida. Agora, os agricultores só precisam de manter 4% da sua superfície agrícola sem produção, em vez dos anteriores 7%.

Pérez está habituado à carga burocrática, um dos aspetos mais criticados pelos agricultores que pedem à Europa uma simplificação administrativa. Ele não solicita a PAC, mas apresenta um relatório de controlo à Confederação Hidrográfica do Segura (CHS) e outro à comunidade autónoma. Neles, indica a quantidade de água utilizada, as culturas cultivadas, o fertilizante aplicado... "São praticamente iguais, estamos a duplicar papéis", alerta. Além disso, possui um livro digital onde os seus clientes podem consultar a rastreabilidade da "alface que acabaram de receber". Pérez entende que para uma exploração pequena é demasiada burocracia.

Agricultores que no compran el discurso antiambiental | E. Sánchez / S. Castro | El País | 3 de Março de 2024

domingo, 25 de fevereiro de 2024

Euphorbia: do Vaso para a Terra

Esta minha Euphorbia trigona rubra que tinha neste vaso alto junto à garagem estavam muito grande e era evidente para mim que as raízes já tinham tomado conta da terra toda. Decidi então que tinha de retirar o cato dali e transplantá-lo para outro sítio. Tombei o vaso e facilmente consegui retirar um torrão direitinho. 

Coloquei a planta no carro de mão e levei-o para o outro lado da casa, do lado do vizinho para colocar nessa pequena faixa de terreno, entre o lilaseiro e outro cato que já lá estava e onde estão também a cyca e o feto arboreo. 

O cato é bastante frágil e, no transporte acabaram por se partir duas pontas dos canos maiores, que guardei e coloquei num vaso. Tratei de abrir a cova e colocar lá o cato, e arranjei também umas estacas que fui buscar ao monte para servir de tutores. 

Bom, não foi tudo perfeito, mas foi o possível atendendo a dimensão e a fragilidade da planta. Ficou no sítio, agora basta esperar que comece a agarra-se à terra e a puxar novos rebentos. 

O pior foi no dia seguinte! Acordo, vejo-me ao espelho, e tinha a cara do lado esquerdo toda vermelha bem como o próprio olho esquerdo todo vermelho. O que é que aconteceu? O problema foi o cato ter partido as pontas e começado a segregar aquela substância branca leitosa e eu ter andado a fazer o trabalho sem luvas e sem cuidado nenhum! Portanto, já sabem, cuidadinhos com os catos porque o problema não são só os picos!




Uma Bela Poda no Azevinho variegata



Mais uma vez esqueci-me do antes. Quando tirei as primeiras fotografias já tinha dado um grande desbaste no azevinho variegata e bastava aparar a parte mais alta. Foi no início do mês que num fim de semana ocupei-me desta tarefa. Comecei por podar por baixo e depois fui subindo. Não está completamente perfeito mas acho que não ficou muito mal. Optei por manter esta estética cónica natural. Com o desbaste há ali uma zona que ficou despida de folhas, e reparei até que havia muitas pontas secas. Espero que depois da poda ele possa regenerar e as folhas voltem a aparecer. 

sábado, 10 de fevereiro de 2024

O Grande Polinizador Contra-ataca

Ainda recentemente deixei aqui artigos alarmantes sobre as consequências da queda abrupta dos polinizadores. Agora resolvi partilhar aqui a experiência de Monty Don publicada no último número da revista Gardeners' World:



"Ainda não é demasiado tarde. Algo que todos nós podemos fazer é tornar os nossos jardins, por mais pequenos que sejam, num refúgio para a vida selvagem de todos os tipos.

Se és um inseto em busca de alimento, Longmeadow parece ser o local ideal. E isso, para além de quaisquer elogios dos espetadores, visitantes ou especialistas, é a melhor medida do nosso jardim.

Adoro ouvir as abelhas enquanto ávidas fazem o seu trabalho, recolhendo pólen e néctar. As colmeias estão no pomar, para que as abelhas não tenham que viajar muito para encontrar comida, mas há centenas - não, milhares - de diferentes tipos de insetos por todo o jardim, alimentando-se ativamente e polinizando as minhas plantas.

Não é apenas bonito de se ver - proporciona-me a mim e à minha família um prazer ilimitado, que sei que muitos de vocês partilham. Mas isso é nada comparado com o som de todos esses insetos ocupados a fazer o seu trabalho salvador de vidas.

Não são apenas as suas vidas que estão a salvar - embora esteja certo de que, se a consciência fizesse parte da sua composição, estariam focados exclusivamente na sua própria existência. Mas, como os estudos têm demonstrado, as nossas populações de insetos estão desesperadamente reduzidas.

De volta à vida.

A agricultura tem passado os últimos 75 anos ou mais focada na produção máxima e no lucro à custa do ambiente. Os nossos quintais estão a tornar-se no último bastião para demasiadas criaturas. Nem todas estas criaturas são glamorosas, mas cada uma é importante. Estamos a chegar a um ponto de crise e nós (ou seja, tu, eu, cada um de nós) temos de assumir este problema e ser parte da solução. Porque, para além de desejar uma gama tão diversificada de vida neste planeta quanto possível, não teremos os cultivos alimentares de que os humanos precisam para sobreviver sem estes insetos polinizadores. É tão simples e crítico como isso.

Isto não acontecerá da noite para o dia. Não verás as prateleiras dos supermercados vazias de repente na próxima semana porque a população de abelhas na Califórnia se tornou perigosamente baixa - o que aconteceu. Mas estas coisas avançam e acumulam-se até se tornarem numa crise, quando todos dizem "algo tem de ser feito" - e aí já é tarde demais.

Mas ainda não é tarde demais. Algo que todos podemos fazer é tornar os nossos jardins, por mais pequenos que sejam, um refúgio para a vida selvagem de todos os tipos. É fácil e bonito e garante que o teu jardim será muito, muito mais saudável como resultado.

Penso que é um erro focar-se demasiado estreitamente num grupo específico de criaturas selvagens preferidas, sejam abelhas, ouriços, tritões ou pássaros. A natureza não funciona assim e nem o teu jardim. Tudo está ligado e, ao abraçar o equilíbrio da natureza, podes beneficiar tudo simultaneamente.

Passei as últimas três décadas em Longmeadow a tentar fornecer as melhores condições para que esse equilíbrio se estabeleça e floresça face a todas as estações, climas e circunstâncias. Algumas dessas foram específicas e o resto mais um conjunto de atitudes e abordagens sobre como gerir e cuidar do jardim. O específico inclui áreas como o Jardim da Vida Selvagem (a pista está no nome), que eu deliberadamente permito que se torne o mais "selvagem" possível sem perder o que considero ser o seu charme hortícola. Estas coisas são subjetivas, mas criei-o para ser um refúgio interno no coração do que já é um jardim muito amigo da vida selvagem.

Também foi criado para fornecer uma boa fonte de néctar para as duas colmeias que adquiri, cada uma com 10.000 abelhas, que agora residem em duas colmeias no pomar. Do amanhecer ao anoitecer, há uma constante procissão de abelhas saindo para forragear no jardim e outras retornando carregadas de néctar. Fui orientado nisso por um apicultor local sábio e encantador, que me vai supervisionar durante o próximo ano ou mais, até que eu tenha aprendido o básico da apicultura.

O plantio para as abelhas baseia-se no conhecimento de que as abelhas sempre vão preferir um suprimento de néctar antes de passarem para outra fonte. As abelhas são ávidas e obcecadas. Elas vão se banquetear quase exclusivamente numa flor escolhida - como a flor de maçã - antes que ela desapareça por um ano e elas mudem. Portanto, plantas com um longo período de floração e uma sucessão de flores são melhores para elas do que uma colheita curta e espetacular. Estas são frequentemente simples e muito comuns - margaridas, centáureas e todas as formas de escabiosa são firmes preferidas das abelhas.

"Monty on planting for pollinators" | Gardeners’ World | Janeiro 2024

Os Agricultores Vão Continuar a Matar-nos e a Matar os Polinizadores

 Os agricultores europeus, organizados pela extrema-direita de Viktor Órban, andaram semanas a manifestar-se. Entretanto os portugueses, que nunca se tinham queixado de nada, decidiram, precisamente agora, que estamos sem parlamento e com um governo de gestão e sem capacidade ou até legitimidade negocial, de se manifestar também e mostrando assim assim a sua face.

E entretanto a UE, para que os meninos agricultores fascistas não fiquem zangados, resolveu voltar com a palavra atrás e, depois dos partidos de direita terem conseguido prolongar por mais dez anos a utilização do glifosato (herbicida) coloca-se agora um travão no uso sustentável dos pesticidas. 

Se cedemos às exigências da extrema-direita, estamos a ser governados pela extrema-direita. Esta não é, definitivamente, a minha União Europeia.